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    sábado, junho 24, 2006

    Mídwinterblót: Solstício de Inverno - O Renascimento do Sol

    Mídwinterblót, que também é conhecido como Jól, é o solstício de inverno
    para os povos pagãos da Era Viking. No hemisfério norte a data de celebração
    é 25 de Dezembro, mas o festival dura várias noites. No hemisfério sul, por
    questões sazonais, o solstício de inverno é comemorado na entrada do inverno
    em 22 de Junho. A palavra Jól vem do nórdico antigo Hjól, que significa
    "roda", a rotação do sol no céu durante o ano. Também é Hjól como chamavam
    seu calendário sagrado de festividades sazonais. Baldr foi ferido e morreu
    em Mídsommars Sólhvörf (Solstício Solar) e agora o mito muda e ele revive no
    Ragnarök, trazendo luz ao mundo.

    Cita-se que em alguns pontos da Alemanha, e outros locais do Norte da
    Europa, Hulda (Hella) cavalgava em meio aos ventos do Inverno, cercada pelas
    legiões dos mortos, para quem as pessoas nas casas sempre reservavam uma
    oferenda de comida, e deixavam locais prontos para o devido descanso. Assim,
    o JOL também deve ter uma parte específica reservada para Hella, solicitando
    suas atenções para com os que já se foram, e que estão no Hell. E bem como
    levar
    problemas e barreiras que atravanquem nosso caminho, deixando-as no Hell sob
    os cuidados de Garm.


    Logo é um momento especial em que TODA A YGGDRASIL se agita e derrama sua
    influência sobre Midgard, pois é nesta data limítrofe que (levando-se em
    conta os Rigores do Inverno, mesmo que em um país tropical como este, pois o
    Inverno aqui pode ser rigoroso do mesmo jeito, e o estado psicológico é
    necessariamente o mesmo); através do teste o ser humano se prova.

    Pelo fato de que literalmente e representativamente, todos os Espíritos,
    Idisir, Alfars Escuros e Claros, Trolls, Jottüns, Vanir e Aesir, atuam neste
    período. Está necessariamente é a data em que, mais que em qualquer outra
    parte do ano, os Blóts e Sumbels, e todo o poder desencadeado magicamente
    neste período torna-se pleno. Além disto, temos que citar o processo de
    comprometimento em todos os setores da vida, com as nove Virtudes e com o
    Troth. E, sobretudo o comprometimento consigo mesmo, buscando por meio deste
    período acertar as diferenças íntegras de sua vida interior, aparar arestas
    que faltam ser corrigidas, e procurar acertar os problemas que ainda pulsam
    e lhe atrapalham seguir adiante. Pois se qualquer ponto destes for relegado
    para segundo plano, com certeza virá a atrapalhar todos os fatores e
    divisões do ser, já que da mesma forma que os nove Mundos se complementam de
    forma a se equilibrar, o próprio praticante também deve assim agir,
    equilibrando e complementando cada parte do seu ser gerando mais do que
    apenas a soma de suas partes.


    Simbolicamente pode-se fazer um voto, neste período, com o objetivo efetivo
    de resolver alguns dos problemas que objetiva solucionar.

    Os Anglo-Saxões colocam este período como as 13 noites que antecedem o Ano
    Novo. Onde da mesma forma vêem estes 13 dias como os momentos em que os
    mundos tocam-se uns aos outros, e sendo a noite de 25 a mais intensa (isto
    vem dos alinhamentos astronômicos e astrológicos que datam a plena entrada
    das estações três dias após o Solstício), mas compreensivelmente o ponto
    ideal com certeza será dia 22 de JUNHO (para o hemisfério sul). Pode-se
    fazer Sumbel durante este período, com a certeza de uma maior intensidade na
    força dos mesmos. Há um alerta que se refere ao uso de Rodas e Rocas. Como a
    presença de Idisir é necessária para invocar o desencadear de Orlog
    Benéfico, na manhã do 1º - Primeiro - dia dos 13 a Serem comemorados, é
    feita uma limpeza real, e também uma limpeza ritualística na casa, e local
    onde as celebrações ocorreram.
    Como estaremos falando de Idisir, e como o JOL é chamado de DIA MÃE, então
    estaremos falando de Celebrações Regidas preferencialmente por Mulheres. A
    Celebrante Invoca as Idisir declarando que durante os 13 Dias de
    Celebrações, nenhuma Roda será Girada, e nenhuma ROCA trabalhará, e isto sob
    a Runa PERTH. Tradicionalmente nenhum Sumbel será mais poderoso, do que
    aquele que for realizado durante a Meia Noite do 13º - Décimo Terceiro -
    Dia, Primeiro de Julho. Sendo assim o Segundo dia de Julho é o Primeiro dia
    do Outro Ano, e é um termo de Orlog, nas condições acima, o período de
    transição exata entre um Ano e Outro. Desta forma, é propício para suavizar
    o Orlog, ou realmente altera-lo.

    O mito revivido no Solstício de Inverno é o sofrimento dos deuses por
    determinadas causas que agora devem findar com o retorno da luz. O principal
    mito é Ragnarök com certeza, pois é nele que se concentram os dois
    principais personagens do renascimento solar: Baldr e Ródul. Baldr que fora
    protegido na primavera, morto no verão, agora renasce no solstício de
    inverno sob o mito do Ragnarok quando todos os deuses perecem e Baldr volta
    à vida, ao seu reino divino. No mesmo Ragnarok Rodul, a deusa Sol é
    finalmente engolida por Skol, o lobo que a persegue, e a luz do sol se
    apaga. Na noite do solstício de inverno a filha de Rodul, da qual ela estava
    grávida, nasce e se torna a nova deusa do Sol, uma alegoria para a
    reciclagem anual do sol, da própria deusa do sol.

    Outras divindades celebradas nesta ocasião são as Deusas matreiras como
    Frigg, Hlín, Jörd, Gerdr, Gefjon, Rodul, Bjarkan, Eikan, Eir, Saga, Fulla,
    Freyja, Lofn, Var, Vör, Syn, Snotra, Gnár, Walkyrjas, Norns, Holda, Frau
    Wode, Pertcha e as Dísir.


    Os deuses em especial são os provedores da abundância do sol que deve
    proteger e devolver a luz: Odin, Baldr e Freyr.

    O retorno do sol que é o ano-novo dos antigos vikings, é uma data para pedir
    proteção e sorte no novo ano, bem como celebrar o retorno do sol.

    Os pratos mais comuns para serem servidos numa festa de Mídwinter são bolos
    e pratos com carne assada, desde peixes, cordeiro, ovelha e porco.

    Aqui segue um simples roteiro de um rito de Mídwinterblót.

    Sugestão de Blót para Mídwinter:

    Preparar o Hof. Purificar o solo com sal e água, cerveja ou vinho. Percorrer
    o espaço com uma tocha ou veja, para abençoar e proteger pelo fogo. O fogo é
    um símbolo do trovão e consente em si mesmo todo o poder de Thor. A
    procissão da tocha, em alguns casos substitui o Rito do Martelo Mjolnir.

    Acender uma vela no Hof e recitar:

    "Eu peço a Frigg, Rainha das Deusas, que abençoe meu lar e clã, esquente e
    ilumine este lugar com sua chama emocional."

    Com o fogo da vela acesso, deverá acender a partir desta, as demais velas
    que cada membro deverá ter consigo.

    Anunciar a entrada dos Deuses e Espíritos, erguendo o corno cheio de
    cerveja/vinho:

    "Todo meu clã presente.
    Eu chamo as Dísir,
    Jovens, Adultas ou Anciãs,
    Para que compartilhem conosco
    Este seu dia."

    Baixar o corno, beber um gole e libar, passar o corno para os demais fazerem
    o mesmo.

    Entoar o seguinte Vardlokkur:

    "Hlín santifique tudo, protegendo-nos da fúria da Caçada Selvagem. Constrói
    um bom destino para meu clã.

    Jörd Módir abençoe a terra do meu clã para que tenha abundância este ano e
    paz nas entranhas de meu lar.

    Gerdr abençoe esta noite e acompanha-nos em direção a luz, abandonando o
    inverno e nos dando rigidez e força para resistir às nossas provações.

    Gefjon, Mãe dos Bois, dai-nos perseverança, laboriosidade e força de vontade
    para mover nossos desejos ao sucesso.

    Rodul, ilumina e esquente nossas almas para nunca perder o rumo.

    Bjarkan, das raízes da tua profundidade dai-nos medicamento e saúde para
    este novo ano.

    Eikan, endureça nossos corações para que nenhum fogo nem lança possa nos
    ferir.

    Frigg, Senhora do Lar, proteja nosso clã e dai-los vitórias e prosperidade.

    Eir, dai-nos a cura de nossos males e tira todas nossas dores.

    Saga nos dê sabedoria e guarde nossa tradição.

    Fulla, guarda nossos passos com pés firmes.

    Freyja abençoe nossos filhos, guie nossas almas e dai-nos amor e
    fertilidade.

    Lofn dai-nos tua doçura e amor com que cuida das boas almas dos humanos.

    Vár, que nossa palavra sempre tenha valor e ela seja cumprida.

    Vör, que nada nos seja oculto, que o mal se dissolve ante nossa fronte e que
    a verdade sempre nos seja revelada.

    Syn proteja nosso lar, alivia nossos sofrimentos e cuida para que os males
    se mantenham longe.

    Snotra dai-nos tua sabedoria e generosidade para com nossos semelhantes.

    Gnár que sempre traga-nos as palavras de Frigg e as soe doce em nossos
    ouvidos.

    Walkyrjas dai-nos a bravura e coragem necessária para alcançar nossas
    vitórias e cuidem bem das almas de nossos bravos ancestrais.

    Nornes, dai-nos os bons orlogs e que nossa vida seja longa.

    Frau Wode, Holda e Pertcha, que a cavalgada selvagem só afete nossos
    inimigos e que os seus invernos e neves nos mantenham a salvo dentro de
    nossos lares.

    Dísir protejam e guiam nosso clã rumo às vitórias."

    Colher cerveja ao corno e ergue-lo fazendo um discurso de oferenda a todas
    as deusas e espíritos chamados para o Blót.

    Beber e libar.

    Após o primeiro blót às Asyrnjors e Dísir. Segue o segundo blót à deusa do
    sol.

    Colha cerveja, encha o chifre, erga-o e fale:

    "Rodul, deusa do Sol,
    Santa Essência, Sonho e Semblante.
    Em nossa luz, és o sentir, estarmos vivos, és o desejo, o sonho real.

    Regressas da ausência e guia as hostes nestas noites. Bendizes a terra
    abaixo em tuas entranhas.

    Jörd me encante.

    Abençoado o sol acima e a terra abaixo."

    Então o Godi bebe e liba.

    Devolve o corno com cerveja ao Hof. Pegara seu Runestaff e molhara na
    cerveja do corno. E irá respingar no solo do Véoh, recitando a seguinte
    fórmula:

    "Heill Ljósalfum
    Heill Disum
    Heill Fofredrum vorum
    Vid óskum sem komid thér í frídar ók saelar
    Velkominn til hús vor
    Velkominn til helga Jól
    Vid getum saman ad borda
    Fyrirgefum thér,
    Helgum vid theta vé!"

    (Salve Elos/Salve matronas/Salve a nossos ancestrais/ Desejamos que venham
    em paz e felicidade/ Bem vindos a nossa casa/Bem vindos ao sagrado Jól/
    Podem ceiar conosco/ Por favor/ Santifiquem este santuário!)

    Finalizado o segundo blót, um sermão sobre Mídwinterblót e seu mito deverá
    ser feito.

    Então o terceiro e quarto blóts de Mídwinterblót deverão ser realizado. Este
    será a Odin e o seguinte a Freyr.

    Encher o corno de cerveja e erguer. Dizer:

    "Odin Alfrödr, alma de Od, estrela astuta, embriagado e enlouquecido. Eis o
    grande dia do retorno dos deuses da luz. Que tua caçada selvagem seja de
    sucesso! Abençoa nosso inverno, dai-nos tua sabedoria, inspiração e vontade
    através de seu néctar sagrado!"

    Beber do corno, libar e repassar o corno aos demais que fazem o mesmo.

    Então deverá encher novamente o chifre novamente com cerveja abençoada e
    também um bolo. Dizendo:

    "Bondoso e virtuoso deus dos bosques, provedor da luz e da prosperidade,
    espada da vitória, sucesso da terra cultivada, aquele que cavalga sobre um
    javali viril nos céus de nosso mundo, aquele que derrota as neves, Vanir
    Frey. Traz-nos com o retorno do sol paz e prosperidade. Abençoe nossa
    reunia."

    O quarto e último blót de Mídwinter se refere àquele das Dísir e dos
    Ljósalfar (Elfos).

    Oferecer sidra/leite/cerveja/vinho para os Elfos e sidra/vinho/cerveja para
    as Dísir. Convém ser sidra, cerveja ou vinho para ambos. E também preparar
    as maçãs de oferendas. Consagrar a oferenda toda dizendo:

    "Senhores élficos protetores de nossos santuários e nossos lares. Mães
    protetoras do clã e de nossa vida. Compartilhamos esta oferenda com vós.
    Maçãs da imortalidade e do conhecimento. Bebemos e comemoramos em vossas
    honras!"

    Separar as oferendas para mais tarde, e então declarar que o Sumbel está
    aberto.

    Neste caso seguir o roteiro de Sumbel sugerido.

    No final do Sumbel entregar as devidas oferendas fazendo as respectivas
    Bidjas. Além das oferendas de carne, bolo, cerveja, vinho aos deuses,
    entregar as maças e bebida dos elfos e das Dísir. Então por último oferendar
    leite e agradecer aos Landvaettir.

    Vagner Cruz
    posted by iSygrun Woelundr @ 8:59 PM   0 comments
    Vikings INVADEM Lindesfarn

    08 DE Junho 793 d.c Vikings INVADEM Lindesfarn
    A data aceita pelos historiadores como o inicio da era dos Vikings foi a tomada do monasteiro na Ilha chamada Lindesfarne no Noroeste da GranBretanha.
    Quem foram os Vikings?
    Nome generico que engloba estes navegadores/guerreiros de paises como a Dinamarca, Suecia e Noruega. No pique de sua era eles controlaram a maior parte Do Norte da Eurapa , indo ate Constantinopla.
    Era Viking de 780 ate 1070 (Kevin Crossley pg 14 Norse Myth - Gods of The Vikings)
    Origem do nome Viking eh vaga. Porem, pensa-se que se originou do old Norse vik, que quer dizer enseada - qu descreve mais ou menos as costas maritimas da Escandinavia. Ou ate da palavra wik proveniente do Ingles antigo significando lugar de comercio.


    Os Vikings que seguiram para o leste invadindo e colonizando a Finlandia , Greenland e Newfoundland eram em sua maioria Noruegueses.
    Eric, o ruivo, chamava Greenland de Green, quando fundou a colonia de Brattahild.
    Leif Ericson , chegou a Newfoundland no Canada e New England nos Estados Unidos.
    Os Vikings que seguiram para leste do Baltico, navegando pelo Rio Volkhov to Novgorod, na sua maioria Suecos, carregaram seu barcos rolando-os em terra sobre troncos ate atingir Kieve, Black sea e Constantinopla.
    Outro grupo (que denominava a si mesmos de RUS, seguiu de Novgorod ate o Rio Volga, navegando Sul ate o mar Caspio e Baghdad. Isto foi documentado por um diplomata Arabe de entao, chamado Fadlan.


    Os Vikings que naveragam para o sul , colonizaram , Escocia, Irlanda e Inglaterra. Estes tambem invadiram a Franca indo ate o vale de Loire., Lisboa, Cadiz e Sevilha, Norte da Itali, Pisa e Sicily.

    Hails Odin

    Hails Unsar Guda Ases Jah Vanes
    Hails Haithnu Thiuda
    Hails Brothru's Visigoths

    Esta mensagem eh minha contribuicao para a divulgacao da Historia Viking.

    Witubni jah Maths

    Arianrhod
    posted by iSygrun Woelundr @ 6:05 PM   0 comments
    Valkyrie Brynhild E A LENDA DA BELA ADORMECIDA DO BOSQUE.

    A Bela Adormecida no bosque
    1. — Tradição mitológica
    Depois de Hyacinthe Husson que assimila a heroína à luz celeste invadida pela noite ou pelo inverno — sendo a noite, neste caso, representada pela floresta — Charles Ploix (Le surnaturel dans les contes) (O sobrenatural nos contos) nele descobre o despertar matinal. Mas, a primavera livre das correntes do inverno tem numerosos adeptos: Husson (La châine traditionelle) (A cadela tradicional), Max Muller (Essais de mythologie comparde) (Ensaios de mitologia comparada), Bachelin (Sept contes roumains) (Sete contos Rumenos). A versão siciliana (Suli, Perna et Anna, G. Pitre, 1875), ou a versão hindu compilada por Frère no Deccan Days, 1868 (La laitiére et la griff e du Rakshasa (A leiteira e a garra do Rakshasa) se aparentam a essa origem primaveril que reencontramos em Pentamérone (V, 5) ou ao conto alemão Rosa de espinho.
    Para Gédéon Huet (Les contes populaires) é o sono mágico, de aspecto extático que reencontramos no Sept Dormants.



    2. — A presença da fada má
    As Parcas, perto dos berços, prediziam o futuro das crianças. André Lefevre compara a fada má à “Fatumantique” enquanto que Sébillot, Husson e Dillaye pensam numa bruxa (Légendes locales de la Haute-Bretagne, t. II) (Lendas locais da Alta Bretanha). A lenda egípcia apresenta no nascimento de Montemonia em Louqsor, de Ahmasi em Deir e de Cleópatra em Erment, sete fadas madrinhas. Isto faz lembrar os sete Lipikis hindus que anotavam durante a vida dos homens seus procedimentos nos sete planos de suas consciências (sensação, emotividade, inteligência, intuição, espiritualidade, vontade e presciência do divino). Desta forma era determinado o destino do indivíduo na ocasião de sua reencarnação. Suas boas ações anteriores tornavam-se dons inatos. As fadas que assistiram ao nascimento de Ogier, o Dinamarquês, são apresentadas nas Croniques du Roy. Perceforest (século XIII), por ocasião do parto da rainha Zelandina ou na Heurcuse peine (Mme. Murat, 1698). No La biche au bois (A corça do bosque) e Le serpentin vert (A serpentina verde) encontramos duas fadas que foram esquecidas. As vezes, as fadas, ao invés de adormecer, petrificam-se (La reine des abeilles (A rainha das abelhas) de Grimm, (L’arbe qui chante) (A árvore cantante), L’oiseau qui dort, (O pássaro que dorme), Le fidèle Jean (O fiel João) de Carnoy. Em A bela e a Fera as duas más irmãs tornam-se estátuas.
    3. — Simbolismo do fuso
    Na maioria desses contos, a virgem adormece depois de uma picada, quase sempre, de um fuso. Loeffler-Delachaux, notando que nas tribos primitivas e atualmente na África equatorial, a educação das crianças é confiada a pessoas idosas, geralmente estranhas à família acha que a fiandeira inicia a adolescente perturbada com a sua metamorfose. A teoria freudiana interpreta o fuso como um emblema fálico.
    Loeffler-Delachaux (Symbolisme des contes de fées, 1949), observa as prostitutas sagradas doa templos de Afrodite que se apresentavam com a cabeça cingida por um fio; esse penteado foi adotado por Ariadne cujo nome significaria fuso, e depois baseando-se na palavra fenícia Khr, demonstra que a palavra cruz (de onde provém cruzamento) relaciona-se à atividade sexual; e em inglês arcaico Rod significa ao mesmo tempo, cruz ou pênis. Depois de sua curiosa demonstração, o autor conclui que o fio representa a perpetuação da espécie.

    É exato que em L’adroite princesse (A hábil princesa), as rocas de fiar das duas princesas Nonchalante e Babillarde se quebraram quando elas foram seduzidas e que o rei soube que só “a roca de Finette permanecera intacta”. Laideronnette, instruída pela sua boa fada, acalma sua repugnância pelo Serpentin vert. Brynbild mergulha num sono letárgico com a picada de um , espinho. (Beauvois, Histoire légendaire des francs, V) (História lendária dos francos).
    Loeffler-Delachaux dá também uma significação cósmica ao fuso que simbolizaria “o começo do dia ou a origem de um mundo no momento em que os átomos que o constituem são polarizados pelo magnetismo cósmico”.
    4. — As interdições
    Para Saintyves essas interdições eram no princípio do ano, pois fiar é ligar e o bobinamento podia frear o movimento do renovamento. É um ritual mágico que muito se aproxima da superstição.
    5. — As Belas adormecidas
    Além da Valkyrie Brynhild adormecida por Odin, lembramos também o sono de Adônis e Osiris, a inatividade da virgem Perséfone.
    O conto dinamarquês da compilação de Svend-Grundvjg (H. Husson) menciona o sono de uma jovem mulher que durou sete anos; Loys Brueyre (Contes populaires de la Grande-Bretagne), cita La princesse grecque et le jeune jardinier (A princesa grega e o jovem jardineiro); Vieillesse d’Oisin (Velhice de Orsin); L’Enchantement du comte Gérald (O encantamento do conde Geraldo), Musique du ciel (Música do céu); Les escaliers du géant Mac Mahon (As escadas do gigante Mac Mahon). Uma jovem camponesa adormece assim na floresta e desposa o terceiro cavaleiro (Bujeaud, Chanson populaire de l’Ouest, 1866). 0 filho do pescador desperta a princesa Tournesol (Luzel, quinto relatório dos Arquivos das missões científicas). A história de Suria Bai (Frère, Old Beccan Days) é mais completa. Filha de uma leiteira, raptada pelas águias, é arranhada pelo filho de uma bruxa e adormece. O rajá desperta-a e a esposa; a primeira esposa do rajá afoga-a e Sourya se transforma então em várias plantas para enfim encontrar sua mãe e o amor do rajá.



    Branca de Neve (Grimm) assemelha-se com Suria Bai; as águias são substituídas pelos sete anões, a unha venenosa por um pente venenoso. Branca de Neve não se transforma em flores mas deitada no seu esquife de vidro recebe os lamentos dos animais. Bidasari, poema malaio (Backer, Plon, 1875), retoma esse tema. Grimm com Rosa dos bosques se aproxima de Perrault, bem como o conto siciliano Bull, Perna et Anna Pitré, 1875.
    Le coffret volant (O cofrinho voador) de Andersen é de influência asiática.
    No Roman de Perceforest, Zelandina acordada, se desespera por ser mãe; ela se casará finalmente com Troylus seu amante, mas à brutalidade desse conto segue-se a suavidade do jovem que se ajoelha diante da princesa ou dá-lhe um casto beijo.
    Com o Pentameron (o sol, a lua, e Tália), o príncipe é casado; a jovem que se torna mãe sofre a cólera da esposa que quer mandar matar os filhos de sua rival. No conto francês tudo se ameniza e idealiza. O sono letárgico aparece no Tapete mágico, Le bonnet invisible (O barrete invisível) (Glinski, Hachette, 1864), no qual um país inteiro é adormecido por castigo celeste como em Mil e uma noites (História do cavalo encantado).


    João, o Urso, liberta Pomme d’Or (Conto de Provença) e o cavalo encantado nos Contes français de Carnoy, 1885).
    O poeta cretense Epiméride, menciona, seiscentos anos antes de Jesus Cristo, o sono de um jovem que penetrou numa caverna, onde dorme durante cinqüenta e sete anos.
    A caverna dos sete adormecidos é célebre no Oriente; murada por ordem do imperador Décio em 251, os irmãos mártires lá dormiram cento e cinqüenta e sete anos. Finalmente o imperador Frederico Barba-Roxa dorme ainda debaixo da montanha de Kyffhoeuser na região de Turíngia.
    As princesas dormem “como as lembranças no fundo de nosso inconsciente” e o príncipe encantado que as desperta é “nosso consciente chamando as imagens ancestrais necessárias à sua ação“ (Loeffler-Delachaux). Algumas dessas princesas são apenas encerradas numa torre, um poço “postas à margem da ação”. É o caso do conto tártaro Ac-Beiaz, filha de Abdala Yusuf (edição Lehoucq, 1783).
    Esses fatos sugerem as cerimônias iniciáticas — sala de reflexos, esquife — onde o neófito se recolhe fora de todo o contacto humano. Essa forma de lenda se assemelha talvez aos misteriosos poços das igrejas onde os penitentes deviam ser mergulhados antes da absolvição (Gosselin); diz-se ainda “a Verdade vem do poço”. Este gesto é tão simbólico quanto a água, é purificadora.
    Quanto aos despertares, corresponderiam à lei cíclica de periodicidade.


    6. — A floresta
    Nos hinos védicos o oficiante deve ser isolado e garantido. As portas desse local, rodeadas por uma paliçada, só se abrem nas horas de festividade (Abri-vos, portas eternas, cantava o ritual). A proteção e o isolamento do taumaturgo são feitos ainda por um traçado intransponível para os poderes ocultos nocivos. Nesse caso a floresta forma esse isolamento ritual. Sigurd substitui essa floresta por um círculo de chamas. Saintyves nela descobre a árvore de Suria Bai, a árvore sagrada aos pés da qual Buda foi iniciado.


    Realmente é na Índia que se encontra esse símbolo de uma vegetação que é preciso afastar a fim de poder penetrar a nova civilização. Loeffler-Delachaux observa (Symbolisme des Contes de fées) que o sono coletivo da corte marcaria o tempo de repouso entre duas encarnações e que essa inextricável vegetação substitui o gigante enterrado, no corpo do qual é preciso se introduzir para penetrar no segredo (lenda finense, o-Kalevala). Mas encontramos mais certamente nessa narrativa um aspecto do quarto interdito. Para esse autor, a penetração no corpo da pessoa adormecida representa, num sentido profano, a cópula, num sentido sagrado, a imagem da invasão do consciente no inconsciente, num sentido iniciático, a descoberta de arcanos de uma civilização desaparecida.
    posted by iSygrun Woelundr @ 3:38 PM   0 comments
    A DEUSA RAN
    Esposa de Aegir, Ran governa o mar. Temida pelos marinheiros por ser uma deusa maligna que os arrastava para o fundo do mar se tivesse a oportunidade. Deusa do Submundo e dos Elfos Escuros, Senhora dos Mortos.

    Ran é a deusa da mar. Na verdade é uma deusa das águas profundas e assume a forma de uma loba preta pelas praias para rondar embarcações que possam sugerir alimento para ela. Durante as tempestades em alto mar, diz-se que Ran engolia embarcações inteiras para dentro do mar.

    Todas as pessoas que morrem afogadas no mar, após a morte, vão para o
    Palácio de Ran.

    Ela é da raça dos Jöttun, e é a esposa de Aegir, bem como é a mãe das 9
    Sereias e, portanto, avó de Heimdallr.

    as 9 sereiasEra chamadas de as 9 ondas, pois habitavam as mesmas. As 9 sereias são os
    espíritos das ondas, da raça dos Jottün. Elas são as mães de Heimdallr.

    Segundo as Eddas Odin dormiu com as 9 Sereias e elas ficaram prenhe dele.
    Mas cada uma carregou a criança no ventre por um mês, revezando a gestação
    entre elas. Elas são comumente chamadas de Wave Nikr.

    Seus nomes são: Himinglæva, Dufa, Blóðughadda, Hefring, Unn, Hronn, Bylgia,
    Drofn e Kolga.


    Abraços,

    Vagner


    [Vagner Cezar da Cruz]

    Abraços,

    De: Vagner Cezar da Cruz


    Las hijas de Egir y Ran eran nueve, y sus nombres son: Himinglæva,
    Dúfa, Blódughadda, Hefring, Udr, Hrönn, Bylgja, Dröfn, Kólga

    Himinglæva - Aquella a través de la cual se puede ver el cielo.
    Dúfa - La que Dirige.
    Blóðughadda - Cabello sangriento.
    Hefring - La que se levanta.
    Uðr - Ola Espumante.
    Hrönn - Ola Dispuesta.
    Bylgja - Oleada.
    Dröfn - Mancha de Espuma.
    Kólga - Término poético para Ola. "La Fresca".

    Gutane Jer Weihailag

    Gothi Hoen Falker


    Ran y Aegir, son dioses (as) de las profundidades marinas, son aguas
    peligrosas y con menos misericordia; hay que recordar que los
    regalos del mar vienen con un alto precio. Se dice que Ran ahoga a
    los marineros con sus redes.


    Los marineros tienen con ellos un pedazo de oro para dárselo a ella
    cuando entren a su morada; el oro en su corazón sirve en lugar del
    fuego. El típico arete (oro) de los marineros era un secreto bien
    custodiado, si Ran llegaba a verlo iba por el ( incluyendo el
    marinero) .

    Había una tradición que decía que si el fantasma de un marinero
    ahogado se veía en su funeral significaba que Ran y Aegir lo habían
    recibido bien. Si el cuerpo aparecía en la playa (encallado) servia
    de pago (premio) para aquel que lo encontraba. No es ninguna
    sorpresa que los marineros ahogados fueran bien recibidos. Ran y su
    esposo Aegir, el cual es una buena pareja para ella en apariencia y
    temperamento, son los bebedores por excelencia de Asgard, y la
    mayoría de las fiestas de los dioses toman parte en su mansión.

    La nueve madres del Heimdall son sus hijas, vistas como nueve olas.

    El caldero de Ran y Aegir esta lleno de las runas laguz y perthro, y
    tiene conexiones con otros calderos de distintas mitologías.

    Gutane Jer Weihailag

    Gothi Hoen Falker
    posted by iSygrun Woelundr @ 2:05 PM   0 comments
    OS SACERDOTES VIKINGS

    walkyrias

    Segundo o vikingólogo Rudolph Keyser jamais existiu um clero sacerdotal
    distinto da demais população. A diferença entre o leico e o sagrado era
    inexistente, então não haveria um sacerdote "profissional" e a
    responsabilidade religiosa cabia ao chefe tribal ou rei.

    Para Régis Boyer também jamais existiu clero entre os vikings, castas de
    sacerdotes ou coisa que o valha. Para Boyer ainda se nega a existência de
    qualquer tipo de rito de iniciação ou de formação sacerdotal entre os
    vikings. R. Boyer explica que o homem ocidental tenta projetar nos vikings a
    imagem religiosa dos druidas ou ainda da própria religião cristã em que
    estão imersos. As funções religiosas sempre investidas ao líder do clã ou
    família. Quando não haviam conhecedores de determinados procedimentos
    religiosos era chamada uma Völva ou qualquer outra pessoa de fora que melhor
    conhecesse.



    mapa de vinland

    Snorri Sturlusson fala na Prose Edda sobre um conselho de sacerdotes na
    Islândia e é concenso entre todos os historiadores da área que esta e uma
    completa interpretação errônea das fontes.

    O próprio termo Godi só era usado dentro da própria Islândia. Fora dela era
    desconhecido e raramente se ouvia falar em "sacerdotes". De uma maneira
    geral na Escandinávia um "sacerdote" atendia por Vardveíttu Hóf ("atendente
    de templo").

    Não existia uma nação viking e portanto a existência de reis antes era
    imcabida, e para tal o líder tanto realizava as tarefas de gerenciamento da
    lei como de conduão espiritual, mas mesmo assim não formaram classe
    sacerdotal definida, segundo Dubois.

    Segundo o vikingólogo Byock na Islândia um fazendeiro para assumir o papel
    de Godi não passava por nenhum treinamento ou investidura de cargo, mas
    apenas um juramento ante seu clã para assumir a funçao com responsabilidade,
    uma vez que não reis e os pequenos lideres locais deveriam se ater a seus
    próprios afazeres. A política local da comunidade garantia neste caso, ao
    Godi investido, uma determindade autoridade em seu local.

    Logo a investidura de sacerdócio era sempre ligada a duas palavras do
    nórdico antigo: Eidr e Thing. Eidr é o juramento solene que o líder faz
    perante seus afins ao assumir a função e se reponsabilizar por seu clã. E a
    Thing era o conselho democrática onde era votada questões de lei e de
    religião, e muitas vezes poderiam os Godis serem eleitos em Things. O cargo
    nunca era fixo, podendo ser repassado por motivos de idade, sabedoria,
    experiencia ou ainda liderança. O Prof. Johnni Langer deixa sempre clara
    todas essas observações em seus escritos sobre sacerdócio.

    O caso de sacerdócio nos raros templos, como em Uppsalla ou ainda aquele
    descrito na Saga Viga-Glúmr se distingue em exceção aos demais. É o caso de
    um clã familiar que se dedica por gerações a manter uma vida religiosa
    restrita e fomentar espiritualidade a outras pessoas em sua propria casa que
    é tratada como um templo. O proprio clã é responsável pela manutenção do
    templo/casa e dirigir seus afazeres. Não há relatos de pessoas de fora que
    iam ao templo receber "treinamentos" ou querer se tornar "sacerdote". Na
    verdade o conhecimento era repassado aos membros do clã e raramente se
    "adotava" outrem, uma vez que questão da linhagem sanguínia era evidente
    para assumir tal papel.

    Sei que escrevi por demais, mas acho importante que este tema (apesar de já
    batido) fique sempre claro para todos e não tentem confundir nossa religião
    o Odinismo, com qualquer outra forma de religiosidade pagã.

    Um abraço,

    Vagner Cruz

    posted by iSygrun Woelundr @ 11:28 AM   0 comments
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